“Suppose all the information stored on computers everywhere were linked. Suppose I could program my computer to create a space in which everything could be linked to everything.”.
Isto, à partida só um “suponhamos”, é o que imaginou, em 1989, Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web, para resolver um problema de partilha de informação entre cientistas.
Tinha um chefe que respondeu “Vague but exciting.” à sua proposta e o autorizou a desenvolver um modesto modelo para os físicos nucleares do laboratório da Suíça. Em 1991, a rede expandiu-se para servidores externos e o mundo mudou.
Tinha um chefe que respondeu “Vague but exciting.” à sua proposta e o autorizou a desenvolver um modesto modelo para os físicos nucleares do laboratório da Suíça. Em 1991, a rede expandiu-se para servidores externos e o mundo mudou.
Foi há 30 anos, no CERN, merece hoje um doodle
da Google, uma das mais importantes distinções da atualidade pesquisável e
conectada, garantia de divulgação por milhões, biliões ou sabe-se lá quem mais.
A Web (com a internet iniciada nos anos
60) é a base dos fenómenos de digitalização atuais, assentes na recolha,
partilha e tratamento de informação, num crescendo de smart que poderá, em vários pontos, tornar-se rapidamente num too smart. É o pressuposto de
funcionamento da maioria das sociedades e da criação de novas sociedades digitais
que vivem precisamente nas “redes sociais”. Está subjacente à inteligência
artificial que nos vai, de facto, governando.
As grandes coisas, como as
grandes pessoas, nascem sempre pequenas.
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