“Cérebros e
robôs”, um dos encontros de mentes diversas, nos diálogos do cérebro que
fazem parte da programação complementar da exposição “Cérebro – mais vasto que
o céu”, apresentada na Gulbenkian até dia 10 de Junho, levou ao palco do
auditório 2 um cientista
e um artista.
Já não era a primeira vez e, de novo, se percebeu que tanta criatividade
provinha de mentes que tinham na curiosidade e na ideia de que os limites
existiam para serem forçados alguma semelhança.
O cientista explicou um projeto
em que os robôs aprendem uns com os outros, através do movimento. O artista
explicou que é o agente de robôs-autores que pintam quadros movendo-se numa
tela com canetas.
O artista insistiu em que o
interessante era os robôs fazerem o que queriam e não o que queremos. Considera
isso positivo, já que o ser humano, como modelo, poderá não ser grande coisa.
O cientista exultou com os
progressos dos seus robôs com forma e face crescentemente humanas que, muitos
anos depois, caminhavam paulatinamente para a idade de dois anos.
Muito refrescante. Muito
emocionante. Grande Gulbenkian, obrigado.