Há os visionários. Em princípio, artistas. Escritores, cineastas,
pintores e artistas de outras artes. Sabem o que ainda não há.
Há os especialistas. Em princípio, cientistas, filósofos e quejandos.
Sabem muito bem o que há.
Há os curiosos. Em princípio, inteligentes que questionam sobre a
razão das coisas, procuram respostas, encontram novas perguntas, relacionam
tudo. Sabem interligar e imaginar.
Há as pessoas comuns. Em princípio, um protótipo de ser humano médio.
Sabem o que é preciso.
Há as pessoas comuns de um determinado tempo e lugar. Em princípio, um
standard mais concreto, com contornos mais precisos pela proximidade. Sabem as
suas coisas.
Há os espertos. Em princípio, os que se safam, aproveitando os espaços
entre as gotas da chuva. Sabem ver.
Há os que sabem que sabem tudo. Em princípio, os mais alegres. Sabem
aproveitar.
Há os que não sabem, nem querem saber. Em princípio, os mais
conformados. Sabem existir.
Há os que sabem que nada sabem e que é impossível saber. Em princípio,
simplesmente sabem.
Depois, há a inteligência artificial. Em princípio, sabe tudo e mais
alguma coisa, mas ainda não sabe que sabe.
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