A AI Foundation está a desenvolver um projeto que vai permitir a cada
pessoa ter uma espécie de clone de si, em modo digital, interativo e, por isso,
evolutivo.
A experiência vai começar com
Deepak Chopra, autor de 73 livros, guru de medicina alternativa e meditação,
que aceitou ser a cobaia. No inicio de 2020 haverá uma versão dele em AI, sob a
forma de uma app. Pode-se ver a apresentação, de Deepak Chopra AI, por si
próprio(a) aqui.
Cada interessado descarrega a
app, conversa com Deepak AI, explica os seus problemas, ansiedades e aspirações
e recebe uma resposta, meditações à medida e conselhos certamente muito bons.
Na vez seguinte é tudo parecido, mas melhor, já que a AI aprendeu com a
interação anterior, incorporou os novos dados e ajustou a “medicação”. E assim
sucessivamente, no caminho do que parece poderá vir a ser uma simbiose
bastante intensa.
A pergunta que aqui formulo, guardando
todas as outras infinitas que me ocorrem, é a seguinte: admitindo que não é possível
(ainda) incorporar no Deepak biológico o que o Deepak AI digital vai estar
permanentemente a aprender com centenas, milhares, milhões de utilizadores, em
que momento a AI vai ser muitíssimo mais capaz que o original? Uma hora depois,
um dia depois, mais tempo depois? E, quando se comparar o Deepak AI com o
biológico, alguém preferirá o biológico? Boa sorte Deepak. Sugiro que
descarregue a sua app de AI para se ir ajudando durante a experiência.
Vamos esperar para ver. Em 2020
já deve haver dados reais para serem avaliados e estudados.
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