Há coisas que não podem esperar,
nem em tempo de pandemia global, confinamento generalizado, ligeiro
desconfinamento amedrontado.
Há coisas que não podem esperar,
nem em tempo de mobilizar Estados inteiros a focar-se no sistema de saúde para
salvar vidas, atacadas por um vírus que tem mostrado que sabe matar.
Há coisas que não podem esperar
e, por isso, se fazem com toda a urgência, digitalmente como tem de ser para
não se contagiar, nem ser contagiado, para não se correr o risco de morrer.
São coisas como a que aconteceu na
semana passada em Singapura quando um traficante de droga de 37 anos, condenado
à morte, assistiu à leitura da sua sentença, na plataforma Zoom.
Dado que os Tribunais só abririam
em junho, fizeram assim. Nesta urgentíssima situação, havia que diligenciar, o
que ocorreu, com a evidente vantagem de o futuro morto pelo Estado não correr
riscos de contágio da doença Covid-19.
Se a execução fosse realizada através
de injeção letal, poderia até ser efetivada enviando-se ao condenado por
tráfico de droga, a droga que o matasse, por exemplo através de um drone, que a poderia disparar garantindo
as devidas distâncias pandémicas.
Já tinha, também, acontecido na Nigéria.
Já tinha, também, acontecido na Nigéria.
Notícia BBC, Jornal
de Notícias e Visão.
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