segunda-feira, 24 de julho de 2023

Filósofos pré-socráticos - paradoxo designativo

Os filósofos pré-socráticos não são anteriores a Sócrates.

É bom sabê-lo. Em primeiro lugar, porque os paradoxos são sempre apetitosos.

Depois, na medida em que é um minúsculo passo no sentido de se ter algum conhecimento.

É, também, bom sabê-lo na medida em que aumenta a consciência da dimensão da ignorância que se tem o que, não só é saudável e revigorante, como faz jus ao próprio Sócrates que levou uma vida inteira para saber que nada sabia. O que, como se não bastasse, lhe valeu um copo com cicuta que não lhe fez nada bem à saúde.

Esse conjunto de pessoas, algumas contemporâneas de Sócrates, ganhou essa denominação por uns estudiosos do século XIX terem chegado à conclusão de que havia “uma diferença significativa de interesses” entre umas e outro. Ao conjunto das primeiras, os estudiosos chamaram, como Aristóteles, “físicos”, porque se dedicavam a questões sobre a natureza e origens do mundo. Já Sócrates preocupava-se principalmente com a ética.

São fascinantes, os pré-socráticos. Aparentemente disseram tudo o que havia para dizer, mas resumidamente.

É por isso que vou ver se os abordo, um a um, como um exercício de memória, que bem merecem. E, depois, vou por aí fora, por todos os tempos e por todo o mundo.

Com todo o mérito de “Uma História da Filosofia”, de A. C. Grayling, com que conto para conseguir contar.


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